terça-feira, 13 de julho de 2010

Capital de Giro

O capital de giro está para a empresa, assim como o sangue está para o corpo humano. Pode parecer exagero a expressão citada anteriormente, mas a verdade é que sem capital de giro uma empresa terá sérios problemas para manter suas operações. Assim como um corpo sem sangue não terá vida, uma empresa sem capital de giro não se movimenta.
O termo capital de giro é utilizado para designar todos os investimentos realizados pela empresa em seu ativo circulante, que são os estoques de matérias-primas, estoque de mercadorias para revenda, caixa, duplicatas a receber e a conta banco movimento. Os recursos que estão nessas contas estão em constante movimentação no dia-a-dia para compra de matéria-prima, pagamento de impostos, fornecedores, salários, aluguel e outras despesas. Então, de forma mais simplificada, podemos definir capital de giro como sendo total de recursos necessários para financiamento das atividades de uma empresa.
É importante salientar que para se fazer investimentos é necessário haver uma fonte de recursos, que podem ser recursos próprios (sócios), e/ou de terceiros (fornecedores, bancos etc.). Independente da fonte, o capital sempre terá custos. Portanto, é necessário ficar atendo e optar pela que menor custo e risco trará para empresa.
Definida a melhor fonte para financiar o capital de giro, é muito importante observar alguns aspectos de sua gestão. Entre eles destaca-se o prazo para pagamento das fontes que financiaram o capital e a transformação dos investimentos realizados em caixa (dinheiro). O ideal é que os investimentos realizados (estoques, duplicatas e receber) se transformem em dinheiro em menor tempo possível e antes que vençam os compromissos a serem pagos a fontes que financiaram o capital de giro (fornecedores, bancos, funcionários etc.). Esse cenário ideal fará com que a necessidade de capital de giro de uma empresa seja menor.
O capital de giro deve ser visto como um meio para se alcançar objetivos como maximização do retorno sobre os investimento e pagamento das contas de curto prazo. Sem a devida gestão dos recursos que envolvem o capital de giro, uma empresa não terá como alcançar os objetivos relacionados anteriormente.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O que se deve levar em consideração em operação de crédito.

Com a estabilidade da economia brasileira, a oferta de crédito cresceu substancialmente nos últimos anos. Hoje o crédito está cada vez mais acessível a micro e pequenas empresas. Embora, a taxa de juros para essas empresas estão relativamente altas, é possível negociar e diminuir os custos de operações de crédito, haja vista que os bancos estão com apetite para realizar bons negócios e a concorrência está acirrada.
Por isso sempre que necessitar de dinheiro observe os seguintes itens:
- Taxas de juros;
- Prazos;
- TAC - Taxa de abertura de crédito;
- Garantias exigidas;
- Modalidade (existem várias, investigue!);
- Impostos e outros custos adicionais.
Mas antes de recorrer a empréstimos procure saber por que está faltando dinheiro em seu negócio. Identificar e corrigir eventuais deficiências na administração do negócio que causa evasão de receitas, é de fundamental importância para diminuir ou até mesmo sanar a dependência excessiva de empréstimo. Tomar empréstimos sem antes saber o porquê, aumenta o risco da atividade, prejudica a lucratividade, podendo até mesmo levar a empresa a falência.